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segunda-feira, 4 de abril de 2011

Cenas de bebedeira, brigas, gritarias e sexo em via pública modificaram a Cidade Baixa, um dos mais tradicionais bairros de Porto Alegre. Inconformados com o vandalismo que se repete a cada domingo, moradores e comerciantes estão tendo de adaptar sua rotina e seu trabalho.

As autoridades, até o momento, não conseguiram solucionar as confusões, que ocorrem especialmente em um trecho de duas quadras da Rua Lima e Silva.

Ao entardecer, jovens migram em bandos desde o Parque da Redenção, ponto de encontro, até a Lima e Silva. Famílias se trancam em casa, donos de bares e restaurantes fecham as portas.

Até banheiros de estabelecimentos comerciais são desativados, para que não se transformem em motéis improvisados. Alguns moradores, porém, desistiram de conviver com as arruaças. Trocaram de domicílio.

Quem ficou está enfrentando os transtornos. Uma empresária de 27 anos que reside nos arredores do supermercado Zaffari, onde se concentra a maior parte dos frequentadores dominicais, diz que já foi agredida e teve o carro depredado.

No ano passado, quando atravessava a rua, foi assediada por um rapaz bêbado. Tentou seguir adiante, mas teve o braço segurado à força pelo jovem. No esforço para se desvencilhar, acabou arranhada.

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